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Movimentos se mobilizam contra os cortes no Minha Casa, Minha Vida


No próximo dia 23 de setembro, o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) organizarão, em conjunto com outros movimentos sociais e populares, uma série de manifestações em todo o país para pedir o cancelamento dos cortes no programa Minha Casa, Minha Vida.


O programa, parte integrante do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), sofreu um corte 4,8 bilhões de reais, de um total de 26 bilhões de cortes no orçamento público anunciados pelo governo federal para o ano de 2016.


A medida faz parte do chamado “Ajuste Fiscal” que, além de cortes nas áreas sociais, prevê ainda aumento de impostos (CPMF com alíquota de 0,2%), privatização de setores da Petrobrás, congelamento do reajuste dos servidores públicos e cancelamento de concursos públicos.


Cabe ressaltar que serão afetados principalmente os trabalhadores mais pobres que terão os subsídios diminuídos. Também terão mais dificuldades de serem implementados os projetos gerenciados pelas entidades que atendem prioritariamente a chamada “faixa 1”, destinada a trabalhadores que ganham até 1,8 mil de renda familiar.


Com os cortes nos investimentos sociais, o governo pratica uma política de total submissão aos especuladores financeiros internacionais. Estes por sua vez, usam todo seu poder financeiro para chantagear o país, exigindo cortes na economia, redução de direitos e salários, para assegurar uma máxima transferência de recursos para remunerar o capital especulativo.


Por isso, neste dia 23 de setembro vamos todos as ruas para lutar contra os ajustes que representam a destruição da economia nacional, a entrega dos recursos públicos aos banqueiros, o aumento da dívida pública, às custas da redução dos salários e das condições de vida dos trabalhadores brasileiros.


Lutamos por uma outra saída que enfrente os interesses dos mais ricos, como a taxação do capital financeiro e das grandes fortunas, controle da remessa de lucros, moratória da dívida pública e um plano de investimentos que assegure maior distribuição de renda, aumento dos empregos e recuperação salarial, investimentos na economia nacional e nas áreas sociais.

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